
oUm estudo internacional, no qual participaram investigadores do Serviço de Imunologia da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) e do Serviço de Imuno-Alergologia do Hospital S. João, demonstrou que os atletas de alta competição têm um risco muito elevado de sofrerem de asma.
Os praticantes de desportos de resistência (como maratonistas, ciclistas e nadadores) são os mais atingidos, demonstra o trabalho publicado em Junho na revista científica Allergy - uma das mais reputadas edições científicas do Mundo.
Tem vindo a registar-se um aumento no número de atletas que apresenta queixas respiratórias e que têm necessidade de tomar fármacos para alívio da sintomatologia da asma. Embora esta medicação possa e deva ser prescrita aos atletas, muitos desportistas resistem a adoptar o tratamento por este possuir substâncias que constam da lista de produtos proibidos. Contudo, os medicamentos de alívio dos sintomas da asma, como os beta-agonistas inaláveis, não melhoram o desempenho de atletas saudáveis, servindo apenas para restabelecer a capacidade de respirar daqueles que são afectados por asma brônquica.
Preocupados com o subdiagnóstico e o subtratamento da asma - que parece resultar da dificuldade de estabelecer o diagnóstico e do receio da medicação - a Academia Europeia de Alergologia e Imunologia Clínica e a Sociedade Respiratória Europeia criaram uma "task force", com a qual a equipa da FMUP colabora, com o objectivo de estabelecer critérios de diagnóstico e normas de tratamento da asma e das alergias entre os atletas de topo.
Os cientistas relacionam a elevada prevalência de asma entre os atletas de alta competição com os largos períodos que estes desportistas passam com ventilação aumentada.
O aumento da ventilação é um resultado natural da prática de exercício físico muito exigente, por longos períodos de tempo.
Certos factores ambientais também promovem o aparecimento de asma nos atletas, como a exposição a ar muito frio durante os treinos ou a exposição a substâncias poluentes como os derivados de cloro.
As queixas respiratórias após a prática de exercício intenso são relativamente comuns, mas nem todas resultam da existência de asma, podendo ser uma tarefa bastante difícil destrinçar a asma induzida por exercício das limitações fisiológicas respiratórias que advêm de uma carga de exercício físico demasiado elevada.
O desporto não está contra-indicado nos asmáticos, pelo contrário: há evidência científica de que os asmáticos beneficiam da prática de exercício físico. O panorama encontrado entre os desportistas de elite tem que ver com as condições extremas de treino a que estão sujeitos e com certos irritantes aos quais estão continuadamente expostos (um nadador inala, por dia, uma quantidade maior de derivados de cloro do que o máximo permitido por lei em ambiente laboral, por exemplo). Mesmo assim, a asma nestes atletas pode ser controlada com a medicação e o acompanhamento certo.
Os praticantes de desportos de resistência (como maratonistas, ciclistas e nadadores) são os mais atingidos, demonstra o trabalho publicado em Junho na revista científica Allergy - uma das mais reputadas edições científicas do Mundo.
Tem vindo a registar-se um aumento no número de atletas que apresenta queixas respiratórias e que têm necessidade de tomar fármacos para alívio da sintomatologia da asma. Embora esta medicação possa e deva ser prescrita aos atletas, muitos desportistas resistem a adoptar o tratamento por este possuir substâncias que constam da lista de produtos proibidos. Contudo, os medicamentos de alívio dos sintomas da asma, como os beta-agonistas inaláveis, não melhoram o desempenho de atletas saudáveis, servindo apenas para restabelecer a capacidade de respirar daqueles que são afectados por asma brônquica.
Preocupados com o subdiagnóstico e o subtratamento da asma - que parece resultar da dificuldade de estabelecer o diagnóstico e do receio da medicação - a Academia Europeia de Alergologia e Imunologia Clínica e a Sociedade Respiratória Europeia criaram uma "task force", com a qual a equipa da FMUP colabora, com o objectivo de estabelecer critérios de diagnóstico e normas de tratamento da asma e das alergias entre os atletas de topo.
Os cientistas relacionam a elevada prevalência de asma entre os atletas de alta competição com os largos períodos que estes desportistas passam com ventilação aumentada.
O aumento da ventilação é um resultado natural da prática de exercício físico muito exigente, por longos períodos de tempo.
Certos factores ambientais também promovem o aparecimento de asma nos atletas, como a exposição a ar muito frio durante os treinos ou a exposição a substâncias poluentes como os derivados de cloro.
As queixas respiratórias após a prática de exercício intenso são relativamente comuns, mas nem todas resultam da existência de asma, podendo ser uma tarefa bastante difícil destrinçar a asma induzida por exercício das limitações fisiológicas respiratórias que advêm de uma carga de exercício físico demasiado elevada.
O desporto não está contra-indicado nos asmáticos, pelo contrário: há evidência científica de que os asmáticos beneficiam da prática de exercício físico. O panorama encontrado entre os desportistas de elite tem que ver com as condições extremas de treino a que estão sujeitos e com certos irritantes aos quais estão continuadamente expostos (um nadador inala, por dia, uma quantidade maior de derivados de cloro do que o máximo permitido por lei em ambiente laboral, por exemplo). Mesmo assim, a asma nestes atletas pode ser controlada com a medicação e o acompanhamento certo.
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